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Você também odeia atividades lúdicas nas empresas?

Para algumas pessoas, os jogos, prototipação* e dinâmicas empresariais possuem conotação puramente lúdica e de perda de tempo.


Outro fator que corrobora para este pensamento é a crença de que brincar é o contrário de trabalhar, portanto, não é permitido no ambiente corporativo.


Crescemos com o conceito de que brincadeira é coisa de criança e em determinado ponto de nossas vidas, temos que deixar de lado a imaginação e a criatividade para dar espaço à performance.


Passamos a viver com uma dupla personalidade, dividindo nosso tempo entre: a hora da brincadeira, normalmente alocada ao momento de lazer e a hora da seriedade, alocado ao trabalho.


Já parou para pensar, por que crianças pensam fora da caixa?

Porque a maioria do seu tempo acordada é brincando.


Quem sabe isso não possa provocar bons resultados no mundo corporativo?



Faço aqui um convite para que você reveja os seus conceitos considerando os seguintes argumentos:


  • O lúdico possibilita a experimentação, o que aumenta a assimilação de conceitos devido ao maior grau de envolvimento pessoal.


  • As dinâmicas e jogos, por exemplo, eliminam as diferenças hierárquicas e possibilitam a vivência de papéis permitindo a análise de situações sob novas perspectivas.


  • O lúdico cria um ambiente convidativo ao teste e o aprendizado acontece, seja pelo acerto como pelo erro.


  • O lúdico apoia o desenvolvimento de diversos aspectos como: visão sistêmica, relacionamento entre áreas, tomada de decisão, protagonismo, trabalho em equipe ou mesmo aspectos cognitivos de cunho técnico.


  • Tanto na concepção quanto na implantação de novas ideias, a prototipação* se torna uma maneira de converter a incerteza em riscos gerenciáveis. De forma ágil, as falhas são descobertas, e a brincadeira possibilita testar novas soluções, se tornando uma agente da inovação.


Para que uma atividade lúdica seja efetiva, é necessária sua elaboração com propósitos específicos e um entendimento da equipe e cultura onde será aplicada. Um bom “playful designer” (designer lúdico), entende o ambiente e identifica quais intervenções são necessárias para atingir os melhores e mais duradouros resultados.


Também é necessária uma boa facilitação e respeito dos indivíduos para não os colocar em uma situação que cause constrangimento como, por exemplo, na encenação de um problema (“role play”).


Como dizia Einstein: “Insanidade é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Portanto, nada melhor do que o uso de ferramentas disruptivas que preconizem o envolvimento emocional das pessoas para fazê-las sair de sua zona de conforto, pensar diferente, criar novas soluções ou mesmo desenvolver novas competências. EXPERIMENTE!


*prototipação: testar uma ideia antes que a mesma seja lançada no mercado por meio de maquetes, encenações, no caso de serviços, representação de produtos com o uso de papel etc.

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