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Será que é só a geração Millenium que está viciada na dopamina digital?

Em entrevista concedida ao talk show Inside Quest, Simon Sinek enfatiza que, no ambiente corporativo, a geração Millenium, aqueles nascidos depois de 1984, são:- difíceis de gerenciar;

- não tem foco; - questionam a liderança incessantemente;

- buscam constantemente, recompensas imediatas.


Simon atribuí estas características a 4 fatores: criação familiar, o mundo digital, o estado de impaciência e ao ambiente corporativo.


Questiono se é justo rotular toda uma geração e defendo que algumas das características direcionadas a este grupo, transcendem a questão geracional como, por exemplo, as consequências pelo uso indiscriminado de redes sociais.


Nessa linha, Simon ressalta que a recompensa promovida pelo engajamento em redes sociais, libera um hormônio chamado Dopamina que é altamente estimulante e viciante. Daí a necessidade constante pela busca de "curtidas". Este é o mesmo hormônio liberado quando jogamos, bebemos ou fumamos. A consequência do uso desenfreado dessas mídias estão fazendo com que, principalmente os jovens, percam a capacidade de criar vínculos, laços verdadeiros com outras pessoas, declara Simon.


Um bom relacionamento é desenvolvido com base na confiança, troca e colaboração. Isso requer um investimento de tempo e disponibilidade. Simon menciona, por exemplo, que quando alguém mantém um celular em cima da mesa durante uma reunião, seja voltado para cima ou para baixo, a mensagem subliminar que está passando é que o outro não é tão importante para você neste momento. O fato de nunca conseguir manter um distanciamento com celulares demonstra um vício e vícios são destrutivos.


Em um momento em que as corporações sustentam a necessidade de inovação como diferencial competitivo, como ideias serão germinadas se os indivíduos não tem a capacidade de manter uma conversa olho no olho sem a proteção de filtros garantidos por mídias sociais? Como vínculos verdadeiros podem ser desenvolvidos se as pessoas não se colocam disponíveis? Como oportunidades podem ser observadas no mundo real se passam grande parte do tempo submersos no mundo virtual?


Se estas habilidades sociais não são o forte desta geração ou de qualquer indivíduo, cabe à liderança implementar mecanismos e desenvolver uma cultura que facilite o aprimoramento destas aptidões.

Confira a entrevista na íntegra:

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