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O que o casamento real tem a ensinar às organizações?


Ainda sob o efeito do fascínio provocado pelo casamento de Harry e Meghan Markle nas pessoas, me deparei com o artigo escrito por Maria Fernanda Delmas do jornal o Globo, que me levou a uma reflexão: O que o esse casamento real tem a ensinar às organizações?

(Delmas, 2018) em seu artigo, registra que “o casamento de Harry e Meghan Markle, no fim das contas, nos diz muito menos sobre contos de fadas e muito mais sobre diálogo. (...) O mundo estava prestando atenção e leu todos os sinais. Você pode não gostar de casamentos e de realeza. Mas este foi o dia em que vimos a sociedade dar um passo à frente em grande estilo”.

Em um mundo de polarizações, a tradição deu os braços à inovação e ao diálogo. A noiva feminista e independente, entrou na igreja sozinha, mas deu os braços ao pai do noivo no meio do caminho, o vestido minimalista de uma grife francesa desfilou na frente da aristocracia britânica, o arcebispo de Canterbury ministrou a cerimônia junto ao reverendo negro americano, a música clássica do tradicional coral anglicano cedeu espaço ao coro gospel The Kingdom Choir, formado por cantores negros, cantando “Stand By Me”, o carro conversível foi adaptado para ser elétrico, esses e tantos outros exemplos, nos ensinam sutilmente a importância do diálogo da tradição com a modernidade.

No campo organizacional, segundo Omar Aktouf, pesquisador e professor titular do departamento de Administração da Escola de Altos Estudos Comerciais da Universidade de Montreal (HEC-Montreal), o modelo de gestão dominante está em processo de decadência. A administração renovada é aquela que se caracteriza pela preocupação com a transparência, equidade onde o lucro deve ser visado, mas não em detrimento do sofrimento dos seus empregados ou da degradação de seu ambiente que gera barreiras para o diálogo, colaboração, criatividade e consequente inovação. Assim como na tradicional instituição da realeza britânica, mudanças não se farão de um dia para o outro. De um lado, o poder paralisante do empregador convive com a resistência, também paralisante do empregado. Porém, elas precisam ser feitas e para que isso aconteça, é necessário incorporar um novo estado de espírito, certa sabedoria, nova generosidade, conforme descreve (Vergara, 1997)em resenha bibliográfica sobre a obra: “A administração entre a tradição e a renovação” do supracitado autor.

Portanto, um brinde aos noivos e ao poder do diálogo que produz a conscientização libertadora e transformadora!

 

Delmas, M. F. (19 de 06 de 2018). O casamento de Meghan e Harry é mais sobre diálogo do que sobre contos de fadas. Fonte: Oglobo: https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-casamento-de-meghan-harry-mais-sobre-dialogo-do-que-sobre-contos-de-fadas-22699488#ixzz5GBVVHB4m

Vergara, S. C. (1997). RESENHA BIBLIOGRÁFICA A administração entre a tradição e a renovação. Revista Rumos do Desenvolvimento 133, 133.


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